sexta-feira, 1 de junho de 2007

Poker Showdown

Já que vocês parecem mesmo levados por uma precoce síndrome de meia-idade, vou entrar também nessa onda saudosista e compartilhar uma lembrança ambientada na casa da Vila Jardim.

Certa tarde, estávamos, o PV, o Cecconi, a Renata Steffen e eu, lá e resolvemos jogar pôquer. Eu nunca havia jogado e não sabia absolutamente como se jogava. Mas, obviamente, disse que sabia e inclusive que já havia ganho muito dinheiro fácil em mesas de apostas pelo mundo. Petulância e arrogância numa combinação bem característica.

Para disfarçar minha completa ignorância, corri para garantir a cadeira posicionada logo depois da ocupada pela Renata, que havia declarado logo ser uma neófita no carteado e virado automaticamente o alvo de todos os blefes que viriam durante o jogo. Afinal podíamos ser feios, mas nunca deixamos de ser cavalheiros.

Primeira rodada. Todos fazem as apostas iniciais. O PV cobre e levanta a aposta. A Renata aceita e aumenta ainda mais. Cecconi e eu desistimos. PV aceita e blefa ridiculamente, sendo traído apenas por uma baba de excitaçcão que escorre em cima da patética dupla de dois que estava na sua mão.

A Renata, muito segura de si, resolve dar uma lição no bobão e aposta tudo que tem. O PV, já de pé, aceita.

Cartas na mesa. A Renata mostra, feliz, uma seqüência numérica de naipes diferentes. Risos sardônicos de todos os lados. O PV lança triunfante a sua dupla de dois sobre a mesa como o neanderthal que joga uma perna de antílope diante da tribo faminta. Risos de graça, palmas de satisfação e jorros de baba de misturam no ar da sala.

A única a manter um silêncio aborrecido foi a Renata que até hoje não entendeu por que perdeu se foi ela que fez a canastra.

2 comentários:

Gustavo Spanholi disse...

HAHAHAHAAHAHHAHA

caí da cadeira aqui...mto engraçado!!!

ELMO disse...

As regras já haviam sido explicadas, o dinheiro era meu. Cecconi, aquele four de damas era mais roubado que as loterias do João Alves.